A abordagem da gestão escolar democrática está presente em todas as legislações educacionais brasileiras. Observamos a primeira menção a este tema na Constituição Federal de 1988 tendo maiores desdobramentos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Plano Nacional de Educação. Objetivando que tais legislações fossem cumpridas, os gestores escolares, responsáveis primários acerca do cumprimento da gestão de forma democrática, observaram a necessidade de buscar ferramentas de planejamento que subsidiassem a construção de seus planos de gestão, organizando suas atividades cotidianas e pautando a conjectura das atividades que desenvolveriam com a participação dos sujeitos que constituem a escola. Para que tal objetivo fosse alcançado, a ferramenta do planejamento participativo se tornou imprescindível uma vez que reunir variados grupos que compõem a escola tencionando refletir sobre de que forma sua gestão será desenvolvida é parte fundamental do processo de gestão democrática. Desta forma, observamos nesse artigo, embasado na literatura sobre o assunto, na prática vivenciada pela autora e na observação crítica das escolas da atualidade, de que forma o Planejamento Participativo, enquanto uma ferramenta, pode auxiliar os gestores escolares a organizar seu cotidiano desejando construir seus processos de gestão de forma democrática.