Na sociedade da qual fazemos parte utilizamo-nos todos os dias de comportamentos tão naturais que não notamos serem estes processos cognitivos importantes para a compreensão do mundo que nos cerca, como também, de preservação própria. Inferências, implícitos e polidez encontram-se por todos os lados. Conversas ocasionais, propagandas televisivas, no rádio, panfletos, outdoors, filmes, contos, rumores, sãos alguns dos exemplos que nos fazem entrar em contato com essas teorias, estudadas e definidas por estudiosos que se empenharam em compreender e explicar as atividades inatas do ser humano. Como viventes ativos da sociedade e usuários da língua materna não encontramos problemas em absorver e reagir a esses comportamentos, que possuem uma grande base teórica e serviram de marco para demais pesquisas. Sendo assim, este artigo vem propor uma breve análise desses três aspectos pragmáticos (inferências, implícitos e polidez), para depois os voltarem a uma parte significativa de nossa cultura: a música; neste caso, as músicas adolescentes.