O artigo buscou refletir sobre a heteronormatividade presente na educação, analisando os processos discriminatórios e homofóbicos que operam as práticas exclusivas dentro do ambiente escolar e suas afetações em crianças e adolescentes lésbicas, gays e bissexuais (LGB), diante dos crescentes relatos de bullying e evasão escolar dessa população. A partir da análise da literatura sobre a sexualidade e educação, palavras chaves como “Bullying” e “Heteronormatividade na escola” foram pesquisadas nas maiores bibliotecas eletrônicas. Os dados apontaram pesquisas que identificaram a violência verbal, as piadas, como a expressão de violência mais comum, e muitos carregavam essas experiências escolares negativas até a vida adulta. Alguns efeitos identificados nas vítimas foram a depressão, desajustamento geral e hipervigilância. No entanto, não houve menções sobre rede de apoio familiar ou escolar. As análises desses artigos apontaram que a escola está perdendo sua função social de formar cidadãos conscientes, críticos da sociedade, pois não há espaço para a discussão e sensibilização dentro da escola, assim, legitima essas práticas violentas e opressoras contra a população LGB.