Este artigo discute sobre as relações de poder estabelecidas na escola enquanto um dos principais espaços de vivências e de socialização entre os jovens e suas contradições sociais. Neste trabalho buscamos analisar como os jovens constroem sua identidade a partir do espaço da escola e como este se reflete em um espaço que constitui grupos e segrega indivíduos. Na intenção de discutirmos sobre as diferenciações a cerca das concepções de juventude e de compreender como os jovens estão construindo suas identidades e marcando espaços de interação e de relações de poder, que permitem a troca de experiências, a construção e o reconhecimento de sentidos e constituição de grupos, utilizamos a pesquisa bibliográfica. Para tanto, a escola enquanto uma das principais instituições sociais deve atentar-se para a necessidade de reconhecer o jovem em sua diversidade, promovendo a construção de identidade e de um projeto de vida, pois esta se apresenta menos desigual, mas permanece sendo injusta ao propor homogeneizar os jovens e suas identidades. Estas considerações, longe de serem conclusivas, suscitam diversas indagações sobre a condição do jovem e o espaço escolar na sociedade contemporânea.