Os contos de fadas são histórias que contadas na infância se perpetuam por toda nossa vida. Da meninice até a idade adulta crescemos encantados por enredos fantásticos, todavia os elementos de fascinação são peculiares a cada idade e também ao tempo. Partindo do ponto em questão, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma breve análise da trilogia Saga Encantadas, da autora Sarah Pinborough, que constrói seus enredos a partir da formulação adaptativa. Se utilizando dos contos clássicos conhecidos, Branca de Neve, Cinderela, A Bela Adormecida, entre outros. A autora constrói suas narrativas na contemporaneidade a partir de aspectos como linguagem, vestimenta e vivência atual, a fim de restringir seus contos a um público específico, o juvenil adulto. Para tanto, a metodologia aplicada parte da leitura da saga observando as mudanças entre os textos clássicos dos Grimm e a escrita moderna de Pinborough. Como embasamento teórico foram utilizados Brait (2006), Merege (2010), Hunter (2010), Bettelheim (2015), dentre outros. Como resultados buscamos um diálogo entre a literatura infantil juvenil clássica e os novos textos criados, também, vislumbramos reafirmar os contos clássicos como ponto essencial para a construção de novos textos e ponto primordial para o enriquecimento imaginativo.