Tratando de uma sociedade contemporânea, sabemos que temos vivenciado um movimento mundial no campo da Educação em busca da educação inclusiva, e de acordo com as conquistas já adquiridas, só vem reforçar a certeza de que a sociedade contemporânea exige a construção de espaços onde todos estejam inclusos se respeitando as suas singularidades. Pensar a prática pedagógica pelos caminhos da educação inclusiva, que consideram o corpo é a temática deste artigo. Com isso, temo o objetivo de apresentar um recorte de uma pesquisa de mestrado que se encontra em se processo de finalização, que se deu através de uma proposta de intervenção junto aos professores de um Centro Municipal de Educação Infantil da cidade do Natal/RN. As reflexões teóricas na interface entre corpo e inclusão estão pautadas nos diálogos de Martins e Silva (2012), Diniz (2007), Silva (2014), Gaio e Porto (2006) no entrelaçamento das ideias de Merleau-Ponty (1999), subsidiando a fundamentação sobre corpo no viés da fenomenologia. No tocante aos aspectos metodológicos optamos pela abordagem qualitativa, tendo a pesquisa-ação colaborativa como metodologia, no diálogo de Franco (2005), Pimenta (2005) e Ibiapina (2008), concretizando a proposta formativa, através de oficinas e a discussão entre corpo, deficiência e aprendizagem. Consideramos o estudo relevante, uma vez que discursar sobre corpo é levar aos professores, a reflexão de que o conceito de corpo é muito mais que uma forma fisiológica de estar no mundo, apresentando um papel significativo na formação de todos os sujeitos, pautada na democratização de direitos, oportunidades e possibilidades da superação dos obstáculos, contribuindo na formação de sujeitos plenos, rompendo com as barreiras sociais excludentes.