: Analisamos a política da educação inclusiva em curso no Brasil pela reflexão sobre a emergência do discurso da diversidade e dos conceitos de exclusão/inclusão social e escolar no Ocidente e no Brasil; e sobre a relevância de promovermos uma formação crítico-emancipatória fundamentada no princípio de educar contra a barbárie para que Auschwitz não se repita e nos preceitos da educação inclusiva no Brasil caracterizando-a como ação política contra a negação de direitos subjetivos aos diversos coletivos às políticas sociais e à escola como expressão destas, em detrimento dos processos sociais de seletividade escolar por éticas facistas que colaboram, ainda que por omissão, com a exclusão escolar de sujeitos destes coletivos e o seu encaminhamento para os setores repressivos da sociedade. Por fim, levantamos alguns desafios e perspectivas na referida política, no sentido da sua melhoria e efetivação, diminuindo-se a formalidade da lei e sua incorporação nas praticas sociais cotidianas da escola publica, na direção da construção de sociedades e escolas acolhedoras para todos os sujeitos pelo princípio da negociação de interesses e conflitos plurais, pela afirmação dos coletivos a partir da ação política do seu grupo social convivência e sem ferir a integridade dos demais.