Este trabalho busca refletir sobre o processo de inclusão Educacional, que incluem os surdos no processo de ensino aprendizagem, bem como discutir as possibilidades e limites do ensino da língua portuguesa que tem sido ministrado para alunos surdos. Apresenta uma discussão sobre a inclusão educacional de alunos surdos, que privilegia a concepção discursivo-interacionista de língua e na qual a língua brasileira de sinais - LIBRASL1 é considerada primeira língua dos alunos surdos. Como primeira língua, ela fornece o arcabouço para a constituição do conhecimento da Língua Portuguesa L2. Em outras palavras, o conhecimento de mundo e de língua constituído na língua de sinais, dá a base para o aprendizado da Língua Portuguesa pelos alunos surdos. Considerando que, devido à perda auditiva, é pela visão que os surdos têm acesso ao mundo, os alunos surdos devem lê o mundo a sua volta pela sua visão, já que é desta forma que serão inseridos no funcionamento linguístico-discursivo da Língua Portuguesa, sendo assim, um viés inclusivo para a comunidade surdo. Para tanto, tivemos como suporte teórico: Mendes e Mattos (2014), Sousa (1998), Antunes (2003), Carneiro (2007) entre outros autores pesquisados.