A epidemia causada pelo Human Immudeficiency Virus (HIV), vírus da imunodeficiência humana, representa fenômeno global, dinâmico e instável. A determinação/identificação dos fatores de risco e de evolução clínica constitui-se como peça chave para prevenção e controle da infecção. Este trabalho tem como objetivo analisar as variáveis comportamentais (etilismo, tabagismo, uso de preservativos sexuais e de drogas injetáveis), correlacionando aos dados da literatura e viabilizando estratégias de intervenção mais efetivas e uma atenção à saúde integral e resolutiva. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo de corte transversal, comparativo, a partir de método quantitativo. O estudo foi realizado no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) – PB. Temos como amostra do estudo 77 prontuários, segundos critérios de elegibilidade. De maneira inicial obteve-se uma taxa elevada de etilistas (53,24 %) e fumantes (41,55 %), alerta-se alta taxa não investigação quanto ao uso de preservativos (66,23 %). Na população etilista observa-se um predomínio do sexo masculino (60,97 %) e uma elevada taxa de óbitos (24,39 %). É pertinente pontuar a alta prevalência de pacientes em uso simultâneo do tabaco e álcool, representado por 58,53 %. Evidenciou-se um número menor de pacientes que afirmam o uso de preservativos totalizando apenas 12,98% da amostra inicial. Na nossa amostra somente foram encontrados 4 registros de pacientes que afirmaram o uso de drogas injetáveis Ademais, este trabalho fornece subsídios para a tomada de decisão por parte das equipes e gestores de saúde locais na realização de ações de intervenção mais resolutivas para a população atendida no setor de Infectologia do HUAC.