A incidência de casos de sífilis representa uma expressivo desafio para o serviço de saúde pública considerando que o número de casos ainda é significativo, o que poderia ser evitado com o rastreamento e a prevenção. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que afeta mais de 1 milhão de gestantes por ano em todo o mundo, e pode ocasionar a morte fetal e neonatal se não tratada adequadamente. A sífilis na gestação tem estado relacionada ao baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade e a uma faixa etária entre 20 e 29 anos, embora essa não seja uma doença restrita a este público. Seu tratamento é adequado quando este é realizado com penicilina, e tenha sido concluído 30 dias antes do parto, utilizando dose da medicação conforme estágio da doença e o parceiro sexual seja devidamente medicado concomitantemente. Este artigo tem como objetivo destacar a importância da Atenção Básica na prevenção, detecção e tratamento da sífilis congênita. Cabe à Atenção Básica a notificação e o tratamento, além da prevenção realizada através do teste rápido, o que efetiva assim o rastreamento e repercute em um maior controle dos casos com maior eficácia.