O câncer de pele é uma neoplasia dispersa em todo o mundo, podendo ser do tipo melanoma maligno (MM) ou câncer de pele não melanoma (CPNM), sendo este o tipo mais frequente no Brasil. Com esta crescente incidência, se faz necessária a promoção de campanhas que incentivem a fotoproteção, que de acordo com estimativas existentes em todo o mundo, 45% dos cânceres evitáveis são cutâneos. Dessa forma, o presente artigo traz um estudo descritivo, do tipo relato de experiência acerca da Campanha Nacional de Fotoeducação, ocorrida no dia 13 de dezembro de 2017, promovida por discentes e docentes do curso de farmácia da Universidade Federal de Campina Grande, no município de Cuité, que teve por objetivo levar à comunidade informações sobre a importância e o uso correto de protetores solares e outros meios, através de cartazes e panfletos. As principais dúvidas trazidas pela população eram correspondentes à escolha correta do protetor e à necessidade de reaplicação. Notou-se que a maioria das pessoas tinha noção dos riscos da exposição aos raios UV, porém grande parte não utilizava os meios de proteção, principalmente o protetor solar, ou que utilizavam de forma errônea. Ao final da intervenção, foi possível perceber a necessidade de uma maior aproximação dos universos comunidade-universidade, de forma a estreitar relações da comunidade para com o profissional e vice-versa, como também formar melhores profissionais, através do contato direto com o paciente.