Resumo: A neoplasia infantil está relacionada a um grupo de várias doenças que possuem em comum a proliferação desordenada de células anormais no organismo, podendo se manifestar em qualquer local do corpo A maioria dos diagnósticos de câncer está na faixa etária entre 1 a 6 anos, e aproximadamente 75% deles sobrevivem à doença. Os sobreviventes de câncer pediátrico são uma população de alto risco, sendo muito provável que vivenciem muitas limitações físicas na vida, como doenças cardiovasculares, e condições músculo esqueléticas graves que afetam a qualidade de vida. No entanto, o progresso no tratamento do câncer tem melhoras significativas quando são introduzidas atividades físicas e intervenções terapêuticas, além das intervenções gerais de exercícios físicos, em crianças e adolescentes antes, durante e após tratamento. Tendo em vista esse contexto clínico, o fisioterapeuta tem um papel importante no tratamento do câncer infantil, minimizando a incapacidade funcional do paciente pediátrico e os efeitos colaterais gerados pelo tratamento uma vez que, a fisioterapia é uma área da saúde que visa restaurar e otimizar a função, mobilidade e qualidade de vida de indivíduos de todas as idades inclusive crianças. Nisso, realizamos uma revisão do tipo bibliográfica a partir de artigos publicados nas bases de dados SCIELO, PUBMED, SCOPUS e PEDRO, usando as palavras chaves câncer infantil, fisioterapia e tratamento. Como critérios de inclusão foram selecionados artigos entre os anos de 2014 a 2018, que abordassem apenas recursos fisioterapêuticos no tratamento do câncer infantil e em qualquer tipo de câncer, afim de evidenciar os benefícios físicos do acompanhamento fisioterapêutico junto ao paciente pediátrico oncológico, como também a otimização do cuidado através dos pais.