Artigo Anais III CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

RECONHECIMENTO DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM PACIENTES DA UTI ADULTA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Palavra-chaves: INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, HOSPITAL Comunicação Oral (CO) AT-03: Farmácia
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Publicado em 13 de junho de 2018

Resumo

As interações medicamentosas (IMs) são conhecidas por uma resposta farmacológica ou clínica em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco. A unidade de terapia intensiva (UTI) é o setor hospitalar caracterizado pela complexidade do tratamento ao paciente em estado grave. Este estudo teve como objetivo realizar um levantamento epidemiológico das prescrições da UTI adulto e identificar às IMs. Realizou um estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados, desenvolvido entre o mês de outubro de 2016 a janeiro de 2017 com pacientes internos na UTI adulto, do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande - Paraíba. A ocorrência de IMs foi avaliada pela da base de dados Micromedex®, disponível pelo portal Capes. Foram analisadas prescrições de 60 pacientes obtendo um número de 904 medicamentos prescritos, e assim uma média de 15 medicamentos por prescrição, evidenciado o uso de polifarmácia que é um dos principais fatores de risco para ocorrência de IMs e reações adversas ao medicamento. A forma farmacêutica mais utilizada foi à solução injetável, consequentemente a via de administração intravenosa. Encontrou 486 possibilidades de IMs com uma média de 8,1 IMs por prescrição analisada. As principais IMs foram: (Fentanil – Midazolam), (Midazolam – Omeprazol), (Midazolam – Ranitidina), (Metronidazol – Ondansentrona), (Fentanil – Ranitidina), (Fentanil – Fluconazol), (Ondansetrona – Prometazina), (Ciprofloxacina –Metronidazol), (Fluconazol – Ondansentrona). A atenção aos pacientes internos em UTIs que utilizam uma grande quantidade de medicamento deve ser redobrada, a fim de minimizar os danos provocados pelas IMs que trazem risco à saúde.

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