MARINHO, Maria De Fátima Duarte et al.. Mobilidade de idosos caidores e não caidores. Anais III CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/41189>. Acesso em: 07/11/2024 15:52
O processo de envelhecimento é algo natural do ser humano, com ele surge alguns comprometimentos nas habilidades de realizar o processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos, o que pode acarretar alterações de equilíbrio corporal e marcha levando a ocorrência de quedas. Este estudo tem como objetivo correlacionar o desempenho de idosos caidores e não caidores com os índices do SPPB (Short Physical Performance Battery). Foi realizado um estudo transversal no período entre fevereiro e abril de 2018, com idosos participantes de um projeto de extensão da FACISA/UFRN. O SPPB avaliou a capacidade física, equilíbrio, força de membros inferiores e velocidade da marcha, os escores variam de 0 a 12 pontos, sua aplicação seguiu o manual de instruções da versão validada no Brasil. Para análise estatística foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences- SPSS versão 21.0 para Windows. Para verificar a normalidade dos dados foi empregado teste de Shapiro-Wilk e realizada a análise descritiva das variáveis numéricas e categóricas da amostra. Foram selecionados 22 idosos e divididos em dois grupos: Grupo 1 (G1) – idosos caidores (n=11) e Grupo 2 (G2) – idosos não caidores (n=11). A média da pontuação foi de moderado desempenho, mas o grupo de caidores obtiveram um escore menor na SPPB, o que pode ser indicativo de fragilidade dos idosos. Destaca-se a importância de novos estudos com um número maior de idosos e com mais variáveis do SPPB para esclarecer melhor possível relação com taxa de quedas e os índices no SPPB.