O diabetes mellitus é uma doença crônica que representa um problema de saúde no mundo todo, inúmeros fatores aumentam a probabilidade para o desenvolvimento da doença, o envelhecimento humano é um deles. Entre os tipos mais comuns de diabetes destacam-se o diabetes tipo 1 (DM1) e diabetes tipo 2 (DM2), o tipo 1 caracteriza-se por pouca ou nenhuma insulina liberada para o corpo, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. O tipo 2 geralmente manifesta-se em adultos, principalmente em idosos, e cerca de 90% de pessoas com diabetes têm esse tipo, onde o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina o suficiente para manter os níveis de glicose dentro da normalidade. O diabetes mellitus descompensado resulta em hiperglicemia, que além de provocar danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos, podem ocasionar a longo prazo complicações mais graves, estas classificadas em microvasculares e macrovasculares. O controle glicêmico pode ser realizado através do monitoramento da glicemia capilar. A medição é realizada em jejum (glicemia pré-prandial) que não deverá ultrapassar os 100 mg/dL, e duas horas após a refeição (pós-prandial) não devendo ultrapassar 160 mg/dL. O relato de experiência tem como objetivo descrever a vivência de extensionistas no monitoramento da glicemia capilar de idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) que convivem com o diabetes, esta atividade foi desenvolvida através do Projeto Práticas Assistenciais e Educativas no Auxílio aos Idosos vinculado ao Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).