O presente artigo resultado de pesquisa bibliográfica e documental e versa sobre os fundamentos sociais, históricos e políticos da saúde mental para o projeto de Reforma Psiquiátrica Brasileira. Ancorado no método crítico dialético utilizou-se as categorias heurísticas da contradição, historicidade, mediação e totalidade para apreender os embriões da Reforma Psiquiátrica. Mediante isso, esse artigo trará uma análise mais detalhada sobre as principais concepções referentes à loucura. Ademais, serão mostrados os principais modelos de tratamento para pessoas com transtornos mentais, modelos estes que foram criticados e proporcionaram a reflexão dos limites e de suas contradições em uma dada conjuntura. É com base nesse debate que a política de saúde mental avança em direção a um projeto de Reforma psiquiátrica com base na desinstitucionalização e na reinserção dos usuários de saúde mental na sociedade, a concepção de saúde mental passa a ser direcionada para emancipação dos seres sociais e não mais como uma ausência de doença.