A Doença de Alzheimer é neurodegenerativa progressiva, de etiologia desconhecida com início insidioso, com componentes neuropatológicos e neuroquímicos distintos, que vão além da biologia do envelhecimento se desdobram em mudanças sociais de papéis culturalmente estabelecidos, interfere na vida da pessoa bem como na vida familiar, comumente é diagnosticada através de critérios clínicos diferencias. O objetivo desse estudo é descrever as características sociodemográficas e condições de saúde das pessoas idosas cadastradas no projeto NEUROSAD; bem como, o estado de saúde dos cuidadores. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado entre agosto de 2016 e julho de 2017. Para a coleta de dados utilizou-se dois questionários com perguntas objetivas. Destaca-se a prevalência de pessoas idosas do sexo feminino, com idade entre 70 e 81 anos ou mais, casadas, de 1 a 4 anos de estudo, com até 5 anos de diagnóstico, apresentando perda progressiva da memória e dependentes parcialmente de cuidados. Quanto aos cuidadores a maioria são do sexo feminino, com idade entre 31 e 59 anos, até 5 anos como cuidador, com 12 anos ou mais de escolaridade, filhos ou filhas das pessoas idosas cuidadas e não referem comorbidades. Contudo, é necessário, através da divulgação dessas informações, possibilitar a busca por estratégias através da multiprofissionalidade e do acionamento das Políticas públicas para que seja possível traçar metas que priorize essa condição de saúde e traga apoio e qualidade de vida às pessoas idosas com Doença de Alzheimer e seus cuidadores.