A gravidez na adolescência representa um grande problema social e também na saúde, tendo em vista os aspectos biológicos, físicos, econômicos e psicossociais que envolvem a adolescente. Cerca de 49,26% das causas de morbidade dos adolescentes no Brasil englobam principalmente gravidez, parto e puerpério, dividindo-se em razões biológicas, obstétricas, psicossociais, econômicas e sociais, além do pré-natal inadequado. Esse artigo objetiva fazer uma análise de publicações da literatura científica sobre como se dá o cuidado e a atenção humanizada à essas adolescentes. Foi realizado um levantamento na Base de Dados em Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribes em Ciências da Saúde (LILACS), Portal de Periódicos Capes e Scientific Electronic Library Online (SciELO), onde foram encontrados 68 artigos, sendo 8 selecionados e 60 excluídos por não estarem condizentes com os critérios de inclusão. Após a análise constatou-se que, embora existam estratégias que incentivem a humanização da assistência, o acesso e atendimento às gestantes adolescentes apresenta falhas, além de violências institucionais que tornam a experiência do parto traumatizante. Portanto, nota-se a importância de promover esse cuidado, uma vez que um atendimento adequado reduz os agravos comuns à essa fase, bem como beneficia a gestante, não a vendo só como uma grávida, mas como um ser biopsicossocial com suas singularidades.