O presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade funcional de mulheres idosas com
diabetes mellitus. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, de corte transversal, com abordagem
quantitativa, realizado com 53 idosas com DM hospitalizadas nas clínicas médica e cirúrgica de um hospital
universitário no município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Os dados foram coletados entre os meses de
novembro de 2016 e fevereiro de 2017, através de entrevistas individuais, utilizando um questionário
semiestruturado e o Índice de Barthel. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital
Universitário Lauro Wanderley/Universidade Federal da Paraíba, sob parecer nº 1.581.777. Dentre as 53
participantes, houve maior prevalência de mulheres na faixa etária de 60 - 69 anos (64,2%), viúvas (47,2%),
analfabetas (37,7%), com ensino fundamental incompleto (39,6%), que relataram ser praticantes da religião
católica (77,4%), aposentadas (64,2%) e que declararam renda pessoal e familiar entre R$ 880 - R$ 1.760
(83,0%). No que se refere às condições de saúde, a maioria apresentou complicações do DM (54,7%) e
comorbidades associadas (92,5%), autoavaliaram a sua saúde como regular (60,4%), possuíam DM tipo 2
(98,1%), com tempo de diagnóstico entre 6 e 10 anos (34,0%), negaram dificuldade de conviver com a
doença (37,7%) e utilizavam hipoglicemiante oral (35,8%). Ao analisar a capacidade funcional, observou-se
que a maioria apresenta dependência leve (26,4%) ou moderada (24,5%). Diante disso, é necessário que os
profissionais de saúde prestem uma assistência que abranja os diversos aspectos inerentes à vida e saúde da
pessoa idosa com DM.