Esta pesquisa objetivou identificar como se deu a formação profissional dos farmacêuticos em relação à formação universitária, bem como em relação à formação prática, isto é, que acontece fora dos muros da academia. Para alcançar tal objetivo utilizou-se para coleta de dados o Inquérito em Saúde e Trabalho em Serviços – INSATS e uma entrevista individual semiestruturada. Participaram da pesquisa 48 farmacêuticos de redes de farmácias situadas na cidade de Campina Grande – Paraíba. Os dados obtidos no INSATS foram armazenados no programa SSPSS, onde se utilizou estatísticas descritivas, enquanto os dados oriundos das entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo temática. Os resultados apontaram ã percepção dos farmacêuticos de uma formação profissional insuficiente, isto é, uma formação que não atende as necessidades sentidas na prática. Os aspetos apontados como prejudiciais à formação foram a defasagem curricular e atitudes negligentes por parte dos professores. A aprendizagem, segundo os participantes, ocorre diretamente no mercado de trabalho, em especial com os demais profissionais.