Doenças cardiovasculares (DCV) são um problema de saúde pública representando cerca de 29% dos óbitos anuais no Brasil. Vários fatores estão ligados às DCV, sendo um deles a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A avaliação desta é essencial para identificar preditores de DCV e colaborar no processo de prevenção e controle de morbidades associadas. Analisar fatores de risco em pessoas com elevação de pressão arterial (PA) em uma instituição de ensino superior (IES). O trabalho descritivo obteve os dados com aferição de PA e aplicação de um questionário em uma IES em Recife. Os valores de PA foram classificados de acordo com a Diretriz Brasileira de PA e os dados levantados foram expostos em gráficos e tabelas. Dos 45 participantes entre 17 e 67 anos, 23 são do sexo feminino e 22, masculino. Dessas pessoas, 7 (15,5%) têm valores “Ótimos” de PA; 20 (44,4%), “Normais”; 2 (4,4%), “Limítrofes”; 5 (11,1%w), “Hipertensão estágio 1”; 3 (6,6%), “Hipertensão estágio 2”, 5 (11,1%) “Hipertensão estágio 3 (HE3)” e 3 (6,6%), não tiveram os valores pressóricos aferidos. Dos 15 (33,3%) indivíduos que apresentam de valores “Limítrofes” até “HE3”, 14 (93,3%) têm antecedentes familiares para HAS, DM ou cardiopatias, 9 (60%) são sedentários, 8 (53,3%) são etilistas, 6 (40%) possuem HAS, 4 (26,6%), dislipidemias e 1 (6,6%), cardiopatias. É notória a relação entre a elevação da PA e os fatores de risco, sendo necessárias maiores campanhas para orientação da população acerca desses fatores para a diminuição da incidência da HAS.