O aumento gradativo da longevidade da população mundial origina modificações epidemiológicas características da idade, acarretando um aumento na prevalência de doenças. A dislipidemia é definida pela presença de, no mínimo, uma alteração do perfil lipídico, podendo ocasionar o aparecimento de doenças e eventos cardiovasculares. Portanto, esse estudo teve como objetivo avaliar a incidência de dislipidemias em alunos da UAMA da UEPB. O levantamento foi constituído pelo método exploratório e descritivo, com técnica de abordagem quantitativa por meio de um formulário semiestruturado, com informações referentes aos perfis social, histórico de enfermidades pessoais e terapêutica medicamentosa utilizada. A coleta de dados foi constituída por uma amostra de 31 alunos matriculados regularmente no período entre 2015 e 2017, com idade a partir dos sessenta anos. Houve prevalência do sexo feminino como detentora de distúrbios lipêmicos (90,3%). A média de idade entre os idosos foi 68, 64 anos, todos alfabetizados, sendo o hipolipemiante mais utilizado pelas idosas a Sinvastatina (46%), e a Rosuvastatina para os homens (6,7%). Quanto aos indivíduos portadores de outras doenças crônicas verificou-se maioria para o sexo feminino (64%). Observou-se ainda que a dislipidemia acomete grande parte da população idosa, por esse motivo, fatores como alimentação e o incentivo a prática de exercícios físicos são importantes, visando sempre uma melhoria na qualidade de vida. E, ainda, há a necessidade da inserção de equipes multidisciplinares nos cuidados de portadores de dislipidemias, visando um acompanhamento eficaz dos seus níveis e no uso de medicamentos adequados, contribuindo dessa forma para o tratamento desses distúrbios.