Problemas como as condições de trabalho estressantes, ausência de prática regular de atividades físicas, hábitos nocivos como o tabagismo e o alcoolismo, podem levar a uma deterioração gradativa da aptidão física do bombeiro militar e assim o surgimento de doenças crônicas comuns na população em geral. Nesse sentido este estudo tem o intuito de avaliar a presença de algumas das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário contendo informações sócio-demograficas (gênero e idade), antropométricos (peso, altura e circunferência abdominal), clínicas (índice de massa corpórea e pressão arterial) e laboratoriais (colesterol total e frações, glicemia de jejum, triglicerídeos e creatinina sérica. No estudo foram entrevistados 30 militares do corpo de bombeiros pertencentes ao Segundo Batalhão de Bombeiros Militar da Paraíba, sendo 96,66% do gênero masculino e 3,34% do gênero feminino. A idade variou de 21 a 55 anos, com media de 36,5 anos com desvio padrão de 7,34. Observou-se que 67% dessa população não apresentaram diabetes, 27% estão em estado de pré-diabetes e 6% já são diabéticos. Pode-se notar também que 6,67% são obesos em relação ao seu índice de massa corporal, 10% dos bombeiros tem grau 3 de lesão renal. Em relação aos parâmetros cardiovasculares constatou-se que 43% são hipertensos e que 23% apresentam algum tipo de dislipidemia. Portanto a partir desse estudo foi possível avaliar a presença e a prevalência das principais DCNT encontradas na população em geral.