O presente estudo tem como temática o papel do Movimento Social Negro e a emergência das Políticas Educacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais pós conferência de Durban, na África do Sul. Constitui com objetivo principal explicitar alguns pontos relevantes os principais eixos exclusão e abandono, ajudam a atender porque, apensar de existir uma lei garantindo a educação das crianças negras e livre, estas foram conscientemente excluídas do processo escolarização. Destacar o contexto de mudanças sociais, favorecidas de estratégias de mobilização social, que emergiram os primeiros movimentos de protestos, ato coletivos moderno, que se constrói na cena política, lutando contra as formas de dominação social. O referencial teórico sobre relações étnico-raciais é de importância fundamental para a realização deste estudo foram analisados com base no referencial teórico e está aportado em autores como: GONÇALVES (2000), MENDES (2013) SANTOS, (2014), entre outros. Portanto, vale ressaltamos, que o abandono a que foi relegada a população negra motivou os movimentos negros do início do século a chamar para si a tarefa de educar e escolarizar as suas crianças, os seus jovens e, de um modo geral os adultos. Neste prisma, a Conferência de Durban, para os movimentos sociais brasileiros, pois redefiniu estratégias de ação política contra o racismo, que ocorreu pela primeira vez um debate de amplitude nacional sobre o racismo. A questão das chamadas ?cotas? passou a constituir ponto central na agenda do Movimento onde foi consolidada a necessidade de incorporação, por parte do governo brasileiro, de políticas orientadas para os afrodescendentes. Esta pesquisa é uma fonte bibliográfica de contribuir para o fomento do debate sobre a importante contribuição dos movimentos sociais no cenário da educacional, político e social.