O homem perde, cada vez mais, sua veste humana juntamente com sua sensibilidade. Devemos resistir a isso através do afeto, da solidariedade e da liberdade de pensamento e imaginação. Pois, sem estas armas não será possível refletir, contextualizar, compreender, enxergar qual o sentido ou perspectivas ocultas no contexto social que nos cerca. É fundamental uma atitude ético-política diante do nosso papel de indivíduos atuantes na sociedade. Desse modo, o objetivo deste trabalho é promover o debate sobre a educação perpassando pela noção de intelectual militante, democracia cognitiva e ética, uma vez que tais componentes quando bem articulados nos ajudam a construir uma politização do pensamento sob bases sólidas. Contudo, agir no sentido da politização, aqui proposta, requer certa brevidade; para fazê-lo não é preciso convencer, e sim transmitir o que nos faz pensar, sentir, imaginar. O presente trabalho concebe a educação como aprendizagem da cultura e compreende que a sua necessidade crucial hoje é se nortear pela sustentabilidade e pela preservação do capital cultural da humanidade. É preciso retomar o diálogo entre razão e sensibilidade e reaver as qualidades afetivas, sociais, afetivas, sociais, práticas e éticas, o professor talvez tenha que contemplar-se no espelho do antigo sábio, para atualizar sua imagem em sintonia com os desafios da sociedade atual. Para tratar das temáticas supracitadas optamos por uma perspectiva metodológica de cunho bibliográfico.