Este artigo apresenta experiências educacionais no ensino de Geografia, trabalhando com o auxílio de recursos didáticos para a compreensão do espaço geográfico. Refere-se a um trabalho exercido no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID de Geografia – UEPB. A turma contemplada nas atividades didático-metodológicas realizadas foi o 9° ano ‘C’ da Escola Estadual de Ensino Fundamental Maria Emília Oliveira de Almeida, Presidente Médici, Campina Grande – PB. Entende-se que para lecionar fatos, ou características presentes em outros países, torna-se complexo para os educandos e para o próprio professor, considerando-se que eles não estão inseridos no meio socioespacial apresentado. Quando o ambiente escolar é analisado, é notável as dificuldades que o educando possui para decifrar, interpretar, entender ou até perceber o espaço em que vive, no qual ele não associa a temática abordada com fatos de sua vivencia. Sabemos que as práticas educacionais se tornam desafiadoras quando os conteúdos trabalhados estão inseridos em uma escala global. Buscou-se aproxima os conteúdos aos educandos dando significância aos conteúdos estudados; Compreender a partir do conceito de paisagem os lugar do outro; Promover a autonomia na construção dos conhecimentos; Conhecer as dinâmicas contemporâneas, econômica, social e cultural dos continentes. A categoria de analise geográfica em destaque nesse trabalho foi a “paisagem”. O percurso metodológico ocorreu na perspectiva da pesquisa-ação a luz do pensamento de Tripp (2005). Buscou-se envolver a turma com atividades que explorassem a imagética como filmes, charges e fotografias para a construção de novas possibilidades no processo de ensino aprendizagem dos educandos. Ver-se que o uso de recursos que privilegie a leitura e interpretação de imagens, estáticas ou em movimento, contribuem para autonomia e produção de novos conhecimentos geográficos.