O lixo é um problema bastante recorrente nos meios urbanos, principalmente nas grandes cidades, o que acarreta diversos problemas ambientais e sociais. A reciclagem se mostra uma alternativa bastante conveniente frente a essa problemática, sendo um dos pilares da educação ambiental. Quando se trata de educação ambiental no meio escolar, a reciclagem se torna uma alternativa efetiva e acessível, principalmente na produção de modelos didáticos, que trazem diversos benefícios à construção do conhecimento. Os modelos didáticos simulam processos cognitivos em sua ideologia, pois a mente, para aprender determinada informação, constrói e remodela esquemas associativos simbólicos por ela construídos, e são esses esquemas que tornam a informação íntima ao aluno. É válido ressaltar que os modelos por si só não garante aprendizado, pois segundo a ideia de modelização de Mário Bunge, a teoria, por ser fruto da abstração da razão humana se mostra pouco aplicável a situações reais, e o conhecimento empírico, embora mais aplicável, não é efetivo individualmente. Assim, a prática ideal se baseia na utilização de conceitos teóricos reforçado pelos modelos didáticos, que representa a parte prática/empírica do aprendizado. A integração dessas duas vertentes constrói um aprendizado coeso e consistente. A produção e utilização de materiais didáticos é uma alternativa viável para as escolas que não possuem recursos para tal fim, além de promover o trabalho em grupo e a consciência ambiental.