Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

NEOLIBERALISMO E EDUCAÇÃO: CENÁRIOS PARA GEOGRAFIA NA REFORMA DO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO

Palavra-chaves: NEOLIBERALISMO, EDUCAÇÃO, CENÁRIOS Comunicação Oral (CO) GT 02 - Didática, Currículo e Política Educacional
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

A Medida Provisória nº746, de 22 de setembro de 2016, que depois se tornou a Lei 13.415 de fevereiro de 2017, conhecida como Reforma do Ensino Médio ou “Novo Ensino Médio”, vem ocasionando diversos debates nos grupos educacionais no Brasil. Essa reforma acontece diante de um contexto da retomada do neoliberalismo pelo Governo Federal, em especial na educação brasileira. Esse artigo tem como objetivo analisar os possíveis cenários para a Geografia, incluindo a ciência geográfica e os professores de Geografia no Ensino Médio. Para tal fim, realizamos uma análise de conteúdo da Lei da reforma, destacando o que ela aborda sobre as disciplinas e sobre a carga horária delas, e a partir daí auferimos as consequências desse “Novo Ensino Médio” para as disciplinas e para os professores, destacando a Geografia. Verificamos que há três cenários possíveis: um cenário pessimista que é a retirada da Geografia e de outras disciplinas da Base Nacional Curricular Comum (BNCC); um cenário realista que sugere a diminuição da carga horária da Geografia e das demais disciplinas da BNCC; e um cenário otimista de crescimento da carga horária e da relativa necessidade de mais professores de Geografia, caso o itinerário formativo disponibilizado pelas escolas e escolhidos pelos alunos seja as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Diante do exposto, concluímos, com base no filósofo húngaro István Mészaros, que os problemas educacionais não serão resolvidos com reformas, pois, o que tem que ser modificado é a essência e o conteúdo da educação e não sua forma ou seu currículo. A reforma do Ensino Médio, em andamento, aprofundará, com base no geógrafo brasileiro Milton Santos, a formação de um cidadão mutilado, um cidadão imperfeito e um consumidor mais que perfeito, um cidadão cada vez mais incompleto e mutilado. Por fim, nos respaldamos no pedagogo e filósofo brasileiro Paulo Freire para responder à pergunta retórica de Vladimir Lênin: o que fazer? Portanto, devemos sair do ativismo e do verbalismo, para vivenciar a práxis, uma prática reflexiva e uma reflexão prática que proporcione uma transformação da educação, dos indivíduos e da sociedade em geral.

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