Considerando que o ensino de língua portuguesa tem revelado novos caminhos desde a década de 80 com os estudos de Linguística Aplicada e provocado mudanças nas propostas dos livros didáticos de português, sobretudo com a sugestão de trabalho com Gêneros Textuais e Análise Linguística, refletiremos, neste trabalho, como essas perspectivas tem ou não se firmado nos LDP enaltecendo a importância dessa ferramenta didática em sala de aula. Em dois manuais didáticos sugeridos pelo PNLD 2011/2013, verificamos a (não) abordagem da análise linguística associada ao gênero entrevista. Para isso partimos da concepção de gênero textual de BEZERRA (2001) e DOLZ (2004), das discussões sobre análise linguística de GERALDI (1997) e ARAÚJO (2010) e da proposta apresentada pelo PCNEF-LP (1998). Sobre os livros analisados, apesar de serem regidos pelos mesmos critérios do PNLD, em apenas um deles constatamos um tratamento linguístico com base nos princípios regidos pelas teorias em relevo.