“A folha do caderno nunca será suficiente para o grito social que precisamos fazer, é preciso voz, é preciso gente.”A proposta inicial consiste nos questionamentos sobre o ambiente escolar e suas reflexões dialógicas. Buscando e analisando as expressões dos estudantes das escolas públicas, pensando os discursos e narrativas presentes nas escritas pela escola. Banheiros, mesas ou até mesmo paredes tornam-se mesmo que diante de uma ilegalidade uma ferramenta política de reação. Mas reação à que? De que tipo de opressões estamos lidando quando delimitamos as expressões cotidianas sob bases apenas institucionais ou tidas como pedagógicas? Sobretudo onde cabe na escola as dissociações e quais as perspectivas docente diante do papel formador da responsabilidade social ? E entre todos esses processos que quase historicamente consolidados como relações verticalizadas e pelo caráter institucional estruturado de forma inflexível. Cabe o questionamento do educador, não somente o que “ professa”: Nessa tesão onde cabe a juventude e onde mais ela transborda ? O jovem não é apenas o novo, é o que inova, (re)nova, atemporal e que vive 12 meses do ano num verão da alma. Uma escola que ignora a estética, ignora também o jovem, a criança, o lúdico. As formas e (des)formas são parte da fragmentada existência do jovem (não menos importante por tal singularidade), porque quando reunidos compreendem mas não relacionam tão bem essas unidades grupais em determinados conflito e tensões de sociabilidade. O não envolvimento da escola nessas tensões e como acultura escolar insiste em afastá-los mesmo quando há aproximações , materializa naquela distancia geográfica imposta na sala, os silêncios... E o que mais ?