Este trabalho traz a vivência de um estágio em Biologia em uma escola da rede estadual na cidade de Vitória da Conquista, no 1º ano do Ensino Médio, com 43 alunos matriculados. O estágio foi dividido em três partes: Observação, coparticipação e regência. A partir das observações em sala de aula foi escolhido um debate sobre a Geração Z e a indisciplina dos jovens deste grupo, também buscou-se metodologias que atraíssem os educandos aos saberes científicos. O trabalho apresentado adota uma análise qualitativa que busca compreender e exercer a capacidade de colocar-se no lugar do outro, tendo em vista que, como seres humanos, temos condições de exercitar esse entendimento, interpretar e dialetizar. A partir das vivências foi possível conhecer a atividade docente, as dificuldades e as metodologias de ensino que mais se aproximam da atual geração. Foram aplicadas aulas expositivas-participativas no quadro-branco e com slides, também atividade prática. A turma observada mostrava muita indisciplina, as aulas com materiais didáticos e experimentos não surtiu o efeito esperado, atribui-se a questão do número elevado de alunos por sala de aula. O método tradicional surpreendeu sendo o mais aceito pelos alunos, o que não era de se esperar da Geração ultra informada e conectada aos seus smartphones. Por toda a vivência realizada pelo estágio em docência foi possível perceber que a escola nos modelos atuais não consegue atender as exigências da geração Z, a forma tradicional expositiva dialogada pode amenizar a situação devido a construção do assunto com os discentes, porém isso não dura a aula toda. As aulas práticas e modelos didáticos são ferramentas oportunas e viáveis para ajudar no encantamento dos educandos, porém deve-se adequar a quantidade de discentes por sala de aula para que não haja dispersão. Quanto a indisciplina, a escola, o professor e a família devem manter medidas colaborativas de educação, pois a primeira educação vem de casa, da família. De toda a forma, vale ressaltar que este caso isolado pode não representar todas as salas de aula da escola, mas é um exemplo para refletir sobre a práxis docente para a nova geração, neste sentido a educação para este público deve tornar-se mais maleável.