A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO ‘ENTREVISTA’: UM RECURSO SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVO
"2017-12-19 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 35475 "edicao_id" => 77 "trabalho_id" => 269 "inscrito_id" => 4405 "titulo" => "A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO ‘ENTREVISTA’: UM RECURSO SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVO" "resumo" => "Partindo da percepção de que nossas interações são marcadas por alguma forma de intencionalidade e de que em nossos textos (falados ou escritos) ficam assinaladas algumas marcas de subjetividade em relação ao nosso interlocutor, este artigo objetiva apresentar uma análise dos elementos modalizadores no gênero entrevista. A entrevista, aqui analisada, foi coletada no site da Revista Nova Escola, em 2016, e a entrevistada foi Mirta Torres, pesquisadora argentina da área de Didática e Leitura. Para a confecção deste trabalho lançamos mão dos pressupostos teóricos postulados por Ducrot e colaboradores (1988), na Teoria da Argumentação na Língua, quando apresentam que a língua é, por natureza, argumentativa, e que na estrutura da língua há elementos que funcionam como a ossatura interna dos enunciados. Como teoria complementadora da Teoria da Argumentação na Língua, apoiamo-nos nos estudos desenvolvidos por Castilho e Castilho (1993), sobre o fenômeno da modalização, quando apresentam a classificação da modalização em três tipos, a saber: deôntica, epistêmica e afetiva. Ressaltamos que - ainda que tenhamos como ponto de partida os estudos empreendidos por esses últimos autores citados, bem como Koch (2002) e Cervoni (1989) - utilizaremos a revisão proposta por Nascimento e Silva (2012), a saber: deôntica, epistêmica e avaliativa. No tocante ao gênero textual entrevista, teremos como base os estudos desenvolvidos por Bakhtin (2000) e Marcuschi (2009), e esse gênero será visto como pertencente à esfera jornalística. A entrevista é percebida, ainda, como primordialmente oral e, enquanto evento comunicativo, objetiva obter respostas/informações, sobre determinados assuntos, da pessoa que está sendo entrevista. Com base nas análises empreendidas, registramos que houve um maior uso da modalização deôntica de obrigatoriedade, indicando que o leitor/interlocutor deve considerar o conteúdo da proposição como algo que precisa acontecer de forma obrigatória para se ter êxito em uma produção textual de qualidade, como assinala a pesquisadora Mirta Torres. Assim, pensando no ensino de língua, mais especificamente de produção textual, vimos que esses elementos tidos como “apenas gramaticais”, exercem função argumentativa, registrando, no enunciado, a forma como a entrevistada/locutor deseja que seu texto seja lido, comprometendo-se em diferentes graus com o conteúdo exposto, ou seja, a utilização de modalizadores do tipo deôntico nos revela como o locutor/escritor expressa sua avaliação e como ele almeja que o interlocutor/leitor reaja diante do que foi dito." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GT 15 – Ensino de línguas" "palavra_chave" => "MODALIZAÇÃO, ARGUMENTAÇÃO, ENTREVISTA" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV073_MD1_SA15_ID4405_22072017092107.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:20" "updated_at" => "2020-06-10 11:28:01" "ativo" => 1 "autor_nome" => "LUIZ HENRIQUE SANTOS DE ANDRADE" "autor_nome_curto" => "LUIZ HENRIQUE" "autor_email" => "luizao_andrade2008@hotmai" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-iv-conedu" "edicao_nome" => "Anais IV CONEDU" "edicao_evento" => "IV Congresso Nacional de Educação" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/conedu/2017" "edicao_logo" => "5e4a048a72ec9_17022020001210.jpg" "edicao_capa" => "5f18486b9c352_22072020110843.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-12-19 23:00:00" "publicacao_id" => 19 "publicacao_nome" => "Anais CONEDU" "publicacao_codigo" => "2358-8829" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 35475 "edicao_id" => 77 "trabalho_id" => 269 "inscrito_id" => 4405 "titulo" => "A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO ‘ENTREVISTA’: UM RECURSO SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVO" "resumo" => "Partindo da percepção de que nossas interações são marcadas por alguma forma de intencionalidade e de que em nossos textos (falados ou escritos) ficam assinaladas algumas marcas de subjetividade em relação ao nosso interlocutor, este artigo objetiva apresentar uma análise dos elementos modalizadores no gênero entrevista. A entrevista, aqui analisada, foi coletada no site da Revista Nova Escola, em 2016, e a entrevistada foi Mirta Torres, pesquisadora argentina da área de Didática e Leitura. Para a confecção deste trabalho lançamos mão dos pressupostos teóricos postulados por Ducrot e colaboradores (1988), na Teoria da Argumentação na Língua, quando apresentam que a língua é, por natureza, argumentativa, e que na estrutura da língua há elementos que funcionam como a ossatura interna dos enunciados. Como teoria complementadora da Teoria da Argumentação na Língua, apoiamo-nos nos estudos desenvolvidos por Castilho e Castilho (1993), sobre o fenômeno da modalização, quando apresentam a classificação da modalização em três tipos, a saber: deôntica, epistêmica e afetiva. Ressaltamos que - ainda que tenhamos como ponto de partida os estudos empreendidos por esses últimos autores citados, bem como Koch (2002) e Cervoni (1989) - utilizaremos a revisão proposta por Nascimento e Silva (2012), a saber: deôntica, epistêmica e avaliativa. No tocante ao gênero textual entrevista, teremos como base os estudos desenvolvidos por Bakhtin (2000) e Marcuschi (2009), e esse gênero será visto como pertencente à esfera jornalística. A entrevista é percebida, ainda, como primordialmente oral e, enquanto evento comunicativo, objetiva obter respostas/informações, sobre determinados assuntos, da pessoa que está sendo entrevista. Com base nas análises empreendidas, registramos que houve um maior uso da modalização deôntica de obrigatoriedade, indicando que o leitor/interlocutor deve considerar o conteúdo da proposição como algo que precisa acontecer de forma obrigatória para se ter êxito em uma produção textual de qualidade, como assinala a pesquisadora Mirta Torres. Assim, pensando no ensino de língua, mais especificamente de produção textual, vimos que esses elementos tidos como “apenas gramaticais”, exercem função argumentativa, registrando, no enunciado, a forma como a entrevistada/locutor deseja que seu texto seja lido, comprometendo-se em diferentes graus com o conteúdo exposto, ou seja, a utilização de modalizadores do tipo deôntico nos revela como o locutor/escritor expressa sua avaliação e como ele almeja que o interlocutor/leitor reaja diante do que foi dito." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GT 15 – Ensino de línguas" "palavra_chave" => "MODALIZAÇÃO, ARGUMENTAÇÃO, ENTREVISTA" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV073_MD1_SA15_ID4405_22072017092107.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:20" "updated_at" => "2020-06-10 11:28:01" "ativo" => 1 "autor_nome" => "LUIZ HENRIQUE SANTOS DE ANDRADE" "autor_nome_curto" => "LUIZ HENRIQUE" "autor_email" => "luizao_andrade2008@hotmai" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-iv-conedu" "edicao_nome" => "Anais IV CONEDU" "edicao_evento" => "IV Congresso Nacional de Educação" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/conedu/2017" "edicao_logo" => "5e4a048a72ec9_17022020001210.jpg" "edicao_capa" => "5f18486b9c352_22072020110843.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-12-19 23:00:00" "publicacao_id" => 19 "publicacao_nome" => "Anais CONEDU" "publicacao_codigo" => "2358-8829" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }