A proporção na expectativa de vida vem crescendo consideravelmente. Com o aumento da longevidade no Brasil, diversas questões da gestão de políticas públicas têm sido levantadas, inclusive, criações de Instituições de Longa Permanência para Idosos. Muitas instituições são preparadas para o atendimento os idosos de forma assistida, mas não ao abandono à velhice, além da realidade relacionada à situação financeira. O presente trabalho objetivou relatar a experiência vivenciada por acadêmicas de enfermagem em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos. Trata-se de um relato de experiência de acadêmicas de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos durante o mês de outubro de 2016. Observou-se a importância de possuir o conhecimento acerca das principais comorbidades que atingem os idosos, destacando doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, doenças que interferem na qualidade de vida desses indivíduos e que a enfermagem tem um papel fundamental de identificá-los e de intervi-los. Foi possível visualizar o processo de cuidar por outro ângulo. A vivência na instituição de longa permanência, trouxe uma experiência de extrema importância para a vida acadêmica e profissional, o que proporcionou a oportunidade aprimorar os conhecimentos, que estiveram ao alcance do grupo, de aprender a lidar com o público alvo em questão e com o ambiente das Instituições de Longa Permanência para Idosos. Sugere-se admitir mais profissionais e capacitá-los, melhorar o espaço físico, como também exercer atividades ocupacionais, além de aprimorar a implantação da sistematização da assistência de enfermagem em um processo diário para melhorar o acompanhamento das comorbidades dos idosos.