Verifica-se que o crescimento da população idosa tornou-se um fenômeno mundial, inclusive tornou-se uma realidade dos países mais pobres. No que se refere ao Brasil, as políticas públicas e sociais voltadas para a pessoa idosa surge nos anos 1970, porém como direito a partir da Constituição Federal de 1988, posteriormente, com as políticas específicas. Mas essas políticas não dão conta de acompanhar esse processo de transição demográfica trazendo consigo uma série de questões, especialmente nas expressões da “questão social” do envelhecimento. Que tem como desafio a política neoliberal que prevê o sucateamento da proteção social pública, especificamente no Sistema Único de Saúde (SUS).O processo de envelhecimento da população no âmbito da saúde é marcado por enfermidades complexas e onerosas, ou seja, doenças crônicas e múltiplas que acompanham os indivíduos por muitos anos. Com base nesse cenário o presente trabalho tem o objetivo de relatar a prática profissional dos assistentes sociais juntos aos idosos em um hospital. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência. Esse foi desenvolvido na clínica médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), vinculado a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no desenvolvimento desse estudo foram utilizados os diários de campo, anotações dos profissionais, a observação, as discussões de caso e avaliação das práticas profissionais. O relato apresentou que as práticas do exercício profissional buscaram formular estratégias no serviço que reforçaram a perspectiva do direito social a saúde, com ações isoladas no núcleo profissional de Serviço Social e com ações articuladas com demais profissionais que trabalham em defesa do SUS. Assim como as ações estavam vinculadas as questões que envolvem o acesso ao serviço de saúde e família.