Para o SUS, o princípio é que o acesso aos serviços de saúde deve ser gratuito, mas desde sua criação, o SUS tem sido açoitado pelos problemas decorrentes do financiamento insuficiente para cumprir seus objetivos e realizar seus princípios: universalidade, integralidade, equidade. Como os recursos para a saúde não são infinitos, mas a demanda é; o governo se viu obrigado a impor vários controles de custos. O planejamento e o gerenciamento de um sistema de saúde dependem de um conjunto de informações que orientem o planejador quanto às necessidades de saúde da população e a ordem de prioridade dessas necessidades, bem como da oferta de serviços existentes e sua capacidade de atendimento. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo realizar o levantamento do número de hospitais e leitos hospitalares, na cidade de Porto Alegre/RS, no período de 2005 a 2016 e de maneira específica analisar a evolução do número de hospitais e leitos em relação à população ao longo desse período. O estudo, do tipo exploratório e descritivo, foi desenvolvido a partir de abordagem quantitativa. Percebeu-se que, considerando o período de 2005 a 2016, o número de hospitais, em Porto Alegre, apresentou um crescimento de 3 unidades, no entanto, o número de leitos hospitalares SUS, sofreu uma redução de 672 leitos. Ainda, considerando que a quantidade de leitos hospitalares permaneça inalterada podemos estimar que em 2030 a relação leitos por habitantes será de um leito para cada 382 pessoas, o que indica uma situação ainda mais difícil que a hoje vivenciada.