Introdução: As previsões futuras apontam para um crescente número de idosos em escala mundial, chegando a 2 bilhões de pessoas em 2050. No Brasil, mais de 650mil novos idosos são incluídos anualmente. Ao falar do contexto da Terapia Intensiva, há um grande número de pessoas idosas, chegando a mais da metade do contingente, sendo assim necessário os profissionais do setor estarem atentos para as complicações mais frequentes que tais pacientes podem ficar suscetíveis. Objetivo: Identificar, na literatura científica, as complicações mais prevalentes em idosos internados em Unidades de Terapia Intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, no qual utilizou as bases Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e o Portal de Periódicos da CAPES. Assim selecionaram-se 11 trabalhos, com os devidos critérios de inclusão: publicados nos últimos 5 anos, de 2012 a 2017 e em português, inglês ou espanhol. Resultados: as principais complicações foram as infecções de trato urinário e respiratório, além da sua complicação com a sepse. E os eventos adversos, muitas vezes, causados por medicações ou por erros da técnica utilizada, visto que na terapia intensiva há uma grande utilização de procedimentos invasivos para um maior monitoramento. Assim, evidencia-se que a manipulação do paciente idoso crítico deve ser feito com cautela, uma vez que estudos demonstram que essas pessoas necessitam de maiores cuidados pela fragilidade com que se encontram para adquirirem complicações hospitalares. Conclusão: o idoso necessita de cuidado integral na Unidade de Terapia Intensiva, devido a apresentar debilidades no organismo, procedimentos invasivos e ser fisiologicamente mais suscetível a doenças, levando à possíveis infecções.