O envelhecimento populacional ocasiona mudanças no perfil epidemiológico. Antes havia
o predomínio das doenças infectocontagiosas, atualmente, prevalecem as doenças crônicas como as
doenças reumáticas e as demências, que são frequentemente associadas à população idosa. Uma das
maiores dificuldades da população da 4ª década de vida é a incapacidade funcional, decorrente na
maioria das vezes de doenças crônicas, que consequentemente necessitam de reabilitação. Entre as
afecções reumáticas, uma das mais frequentes é a osteoartrose (OA) que se caracteriza por ser um
processo degenerativo articular, de caráter crônico, que acomete principalmente os indivíduos
idosos. O sintoma mais frequente é dor nas articulações das mãos, região lombar, joelhos e quadris,
que suportam a maior parte do peso corporal. Através da metodologia do relato de experiência
discutiremos os principais aspectos do protocolo de tratamento fisioterapêutico adotado para a OA,
destacando a importância da fisioterapia para o processo de controle da dor e das limitações que a
patologia pode ocasionar. O tratamento proposto foram os exercícios de alongamento ativo e
passivo, exercícios isométricos, isotônicos, uso de recursos eletrotermofototerapêuticos, Dry
Needling (agulhamento a seco), mobilizações articulares e exercícios de fortalecimento muscular.
No decorrer do tratamento a conduta inicial sofreu modificações, condizentes com a necessidade do
paciente. Observou-se que a intervenção fisioterapêutica obteve sucesso durante o período em que
foi realizado, pois ao final não houve recidiva ou exacerbação do quadro álgico, além da
restauração e preservação da função, o que favoreceu a uma melhor qualidade de vida e melhor
desempenho nas atividades básicas de vida diária.