INTRODUÇÃO: Diante do cenário da sociedade global, voltamos os olhares para a realidade da população idosa de nosso país, que tem crescido devido a melhorias nas condições de vida e saúde contribuindo para o aumento da expectativa de vida dos brasileiros. Com o passar dos anos a perda de autonomia e o comprometimento de ações que dificultam o desenvolvimento de atividades diárias simples como o próprio autocuidado com a higiene no idoso em idade avançada, exige o surgimento da figura do cuidador de idosos. Faz-se necessário que tanto profissionais da área da saúde quanto cuidadores possam estar preparados para a prestação de cuidados mais humanizados e que possam sanar as necessidades impostas no decorrer do processo de envelhecimento. Cuidar da pessoa idosa requer habilidades e cuidados muitas vezes complexos, sendo necessária uma capacitação e competência do cuidador. Diante do exposto, justifica-se a importância da realização desta pesquisa, corroborar com a necessidade de uma formação e capacitação dos cuidadores da pessoa idosa em domicílio, objetivando, por meio de um levantamento na literatura, entender quem, em sua maioria, são os cuidadores e a real necessidade de uma formação/qualificação de suas competências. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa sistemática em bases de dados eletrônicas, como SCIELO, LILACS, referenciais bibliográficos de artigos, revistas eletrônicas, Ministério da Saúde e livros, uma vez que envolvem o contexto do cuidador de idosos em domicílio. DISCUSSÕES: Um dos maiores feitos conquistados pelo homem foi o incremento da quantidade de anos vividos. Em consequência a esse aumento da população que vivencia o processo de envelhecimento e que são dependentes e vulneráveis, cria-se uma maior preocupação quanto ao cuidador, que, muitas vezes não se encontra preparado adequadamente, podendo gerar complicações no ato de cuidar. Corroborando essa afirmativa, outras pesquisas10 enfatizam que a grande maioria da população de cuidadores informais no país ainda se encontra sem as informações e o suporte necessários de assistência ao idoso dependente. O sistema de saúde pública nacional não está preparado para dar suporte ao idoso que adoece nem à família que cuida, gerando o aumento da sobrecarga e o estresse11,12. A iniciativa de se implantar uma política voltada para a qualificação de trabalhadores para o cuidado ao idoso ocorre num contexto em que a preocupação, por parte dos gestores, especialistas e da sociedade em geral vem se voltando de forma cada vez mais crescente para as necessidades de se preparar o país, através de suas políticas públicas, redes de serviços e recursos institucionais para o processo de envelhecimento da população brasileira14. Assim sendo, a prestação de cuidado ao idoso requer o desenvolvimento de habilidade e competências, já que o processo de envelhecimento é carregado de especificidades próprias e diferentes das demais faixas etárias. CONCLUSÃO: Diante dessa realidade, é fundamental tomar consciência da importância do cuidador, muitas vezes familiar e de sua formação, voltar nossos olhos a população idosa. Esse cuidado complexo, cercado de particularidades e que exige uma compreensão e capacitação adequadas, devem ser visto como meio motivador para a criação e implementação de políticas públicas.