A população brasileira vem passando por um processo de envelhecimento social e diante desse contexto, é necessário voltar à atenção para os problemas psicossociais que chegam junto com a terceira idade. O processo de envelhecimento por si só já é caracterizado pela perda da capacidade funcional e a diminuição das atividades físicas, podendo assim desencadear os transtornos depressivos que são freqüentemente detectados em idosos e que podem ser atribuído a fatores genéticos ou alguns acontecimentos que atingem o individuo, seja ele, por motivo social ou de saúde que inviabilizam a realização de determinadas atividades físicas. De acordo com os estudos analisados para a realização dessa pesquisa é possível afirmar que a prática de atividades físicas em idosos diagnosticados com depressão apresenta caráter extremamente positivo, sendo utilizada como tratamento não farmacológico em indivíduos que apresentam transtornos depressivos reduzindo os problemas psicológicos e sociais que acometem a terceira idade. Nesse sentido, essa revisão bibliográfica, tem como objetivo divulgar a importância da prática de atividades físicas no tratamento de idosos que são diagnosticados com depressão, além de levar mais informação a respeito da doença, tendo em vista, que muitas vezes passa despercebida pelos familiares, amigos e sociedade. Tratando-se de uma pesquisa, procura-se apresentar que a prática de atividades físicas pode ser a chave para a prevenção e o tratamento não farmacológico para a depressão. Sendo assim, a busca pela promoção de uma melhor qualidade de vida se inicia através da compreensão da capacidade transformadora que a atividade física possibilita. Por isso um tratamento adequado é essencial para o bem estar do idoso, dessa forma a pratica de atividade física proporciona a redução dos riscos de depressão, entretanto não se pode afirmar que evita que o individuo apresente o transtorno depressivo. É possível concluir que idosos que apresentam sintomas depressivos, deixam as praticas físicas de lado, tornando-os mais sedentários e expostos as conseqüências depressivas. Em contrapartida, os idosos que praticam regularmente algum tipo de atividade física, apresentam menor indicativo de demência, devido a sua participação em diversas atividades, sejam elas: domésticas, lazer ou até mesmo trabalho.