As sirtuínas são proteínas desacetilases, responsáveis pelo mecanismo de regulação epigenética das histonas, no controle do funcionamento da cromatina. Atualmente são descritas sete sirtuínas (SIRT1, SIRT2, SIRT3, SIRT4, SIRT5, SIRT6, SIRT7), cada uma das quais compartilhando funções semelhantes e com suas próprias especificidades. O aumento da expressão destas proteínas tem sido relatado com a diminuição do risco de surgimento de doenças relacionadas com o envelhecimento do indivíduo, embora a sua relação com a longevidade, não esteja completamente estabelecida, o que torna um enorme desafio para futuras investigações. As sirtuínas encontram-se em diversos compartimento celulares, como no núcleo, associado ao nucléolo e aos microtúbulos, além da sua presença nas mitocôndrias. Neste último compartimento celular, temos o controle da formação das ROS, através do recrutamento de diversas proteínas catalíticas, o que normalmente está relacionado ao estresse celular e danos ao DNA. Dessa maneira, a célula consegue recrutar diversos agentes relacionados à proteção do DNA e no reparo das lesões. SIRT1, contribui com o controle da fosforilação de diversas proteínas quinases no ciclo celular e atua minimizando os danos ao SNC, como o surgimento da Doença de Alzheimer e da Doença de Parkinson. Esse efeito protetivo garante plasticidade neuronal, minimizando a perda de memória e outros danos decorrentes do avanço da idade do indivíduo. Este estudo teve como objetivo, realizar uma revisão dos principais achados clínicos disponíveis na literatura acerca da SIRT1, além de realizar uma análise in silico da estrutura secundária da proteína. Foram visitados os principais servidores on line para a revisão bibliográfica (PubMed, PubMed Health e Scielo) e, para a análise in silico da estrutura secundária da proteína, foi utilizado o servidor on line Psipred. Os resultados mostraram que a SIRT1 está relacionada no controle do metabolismo celular, em diversas funções, tais como a gliconeogênese, oxidação de ácidos graxos, síntese de ácidos biliares e lipogênese, além de contribuir na mediação da resposta inflamatória e, por vezes, associada com o controle da proliferação celular desordenada, juntamente com outros fatores protéicos, em diversos tipos de cânceres. A predição da estrutura secundária, permitiu observar as regiões de hélice e cauda da proteína e outros domínios protéicos, que podem ser investigados com o propósito de se aumentar o conhecimento da estrutura e funcionamento da SIRT1, e no estabelecimento de futuras estratégias terapêuticas.