No Brasil, estima-se que até 2025 este seja o sexto país com maior número de pessoas idosas no mundo, contribuindo para uma mudança significativa do perfil demográfico no Brasil, o que representa um grande desafio para os governantes, bem como, para a sociedade civil. O envelhecimento ativo é considerado como a melhora das possibilidades de saúde, participação e segurança com o objetivo de ampliar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem. O presente estudo tem por objetivo avaliar a percepção dos idosos beneficiados por um programa habitacional acerca do envelhecimento ativo. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. A população deste estudo foi formada por idosos comtemplados por um programa habitacional no município de Cajazeiras, já a amostra foi composta pelos idosos que atenderem aos critérios de seleção estabelecidos. A captação dos dados se deu através da utilização de questionário semiestruturado, dividido em: perfil sócio demográfico e questões subjetivas. A análise dos dados aconteceu de forma qualitativa através da Análise de Conteúdo proposta por Laurence Bardin, os dados foram apresentados e comparados sob a forma de tabelas, visando a obtenção do seu significado para a pesquisa, sendo as respostas semelhantes categorizados e posteriormente havendo a discussão dos dados conforme a literatura pertinente. Observa-se, que dos 25 idosos entrevistados, 14 eram mulheres o que mostra um predomínio do sexo feminino (56%), os mesmo relataram em sua maioria serem aposentados (92%) e com idade variando entre 61 e 79 anos, sendo a faixa etária predominante a de 70 a 79 anos (52%), 13 relatam não serem alfabetizados e 4 possuírem graduação. Diante dos resultados, pode-se destacar que na percepção dos idosos o envelhecimento ativo está relacionado a serem capazes de realizar suas atividades diárias sozinhos mantendo assim sua capacidade de gerir sua própria vida ou cuidar de si mesmo, em sentir-se bem consigo mesmo, manter seu autocuidado e preservar boa saúde.