Introdução: O câncer de cabeça e pescoço é a quinta neoplasia mais frequente no mundo, com incidência anual de 780 mil novos casos 1. É uma doença associada ao baixo nível socioeconômico, sendo mais incidente em homens que mulheres, por volta da quinta e sexta década de vida. Estão entre os seus maiores fatores de risco o consumo de tabaco e álcool, sobretudo a má higiene oral. Objetivo: verificar na literatura a atuação multidisciplinar na reabilitação de pacientes idosos com câncer de cabeça e pescoço. Metodologia: Revisão da literatura realizada por consulta nas bases eletrônicas de dados: PUBMED, MEDLINE, SCIELO, LILACS e PEDro empregando os descritores câncer de cabeça e pescoço, equipe multidisciplinar, reabilitação e qualidade de vida, os artigos foram publicados entre 2010 a 2017. Resultados/Discussão: Foram selecionados 18 artigos científicos. O processo de adoecimento ocasionado pelo câncer de cabeça e pescoço gera repercussões em áreas fundamentais na vida do paciente no que tange às alterações físicas e funcionais, bem como na forma que ele se reconhece e percebe o mundo em sua volta Atualmente, as medidas mais eficazes para melhorar o prognóstico de tumores malignos são prevenção e diagnóstico precoce. A detecção precoce e o tratamento inicial podem levar à resolução bem-sucedida do tumor. Conclusões: A união de profissionais de maneira integrada visará a reabilitação do indivíduo em todos os aspectos de sua vida. Dando suporte para que haja reinserção social e melhora na qualidade de vida.