Artigo Anais V CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

O AMOR E SEUS PARADOXOS: QUANDO AS LEMBRANÇAS AFETAM A ALMA

Palavra-chaves: CINEMA, PSICANÁLISE, ENVELHECIMENTO Tema Livre (TL) AT-15: Envelhecimento e Interdisciplinaridade
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      estudar e avaliar o desenvolvimento humano e como podemos analisar e adentrar no mundo do idoso. As\r\n
      artes conseguem promover novas análises e reflexões sobre o ser humano. Não obstante, também nos fazem\r\n
      refletir sobre o envelhecimento humano, dando novos olhares, reflexos, quebrando paradigmas. As artes\r\n
      cênicas, mas especificamente, as obras fílmicas permitem analise e reelaboração de pensamentos e, porque\r\n
      não, ideias de vida. Como também ela permite uma interface entre sua arte elaborada pela dimensão humana\r\n
      (ideias e subjetividades envolvidas para elaboração da obra) junto com ciências das mais diversas. Nesse\r\n
      estudo, trataremos de observar e analisar a velhice através da obra fílmica francesa Amour (2012) de Michael\r\n
      Hanneke, com interpretação da psicanálise, ciência que permite compreender a subjetividade humana através\r\n
      do discurso e da palavra. Entender a velhice não é um processo fácil nem para o sujeito que envelhece nem\r\n
      para quem acompanha o envelhecimento alheio. Envelhecer é se colocar diante de diversos paradigmas,\r\n
      como em relação a atividade laboral, ao contexto familiar, desejo sexual, ao matrimonio, e a diversos\r\n
      sentimentos, como o amor. Nesse filme, que mostra a velhice de forma dura, racional, e humana,\r\n
      acompanhamos a historia de Georges e sua esposa Anne, casados há sessenta anos, mas a partir do\r\n
      adoecimento de Anne coloca a relação em dimensões antes não refletidas pelo casal quando jovem. Prova de\r\n
      amor, que coloca o amor das gerações atuais em prova. Como embasamento teórico, utilizaremos a\r\n
      psicanálise, através de Freud, seu fundador, e psicanalistas pós-freudianos, como também, perpassaremos por\r\n
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

O estudo sobre envelhecimento vem adquirindo cada vez mais ciências e instancias que permite estudar e avaliar o desenvolvimento humano e como podemos analisar e adentrar no mundo do idoso. As artes conseguem promover novas análises e reflexões sobre o ser humano. Não obstante, também nos fazem refletir sobre o envelhecimento humano, dando novos olhares, reflexos, quebrando paradigmas. As artes cênicas, mas especificamente, as obras fílmicas permitem analise e reelaboração de pensamentos e, porque não, ideias de vida. Como também ela permite uma interface entre sua arte elaborada pela dimensão humana (ideias e subjetividades envolvidas para elaboração da obra) junto com ciências das mais diversas. Nesse estudo, trataremos de observar e analisar a velhice através da obra fílmica francesa Amour (2012) de Michael Hanneke, com interpretação da psicanálise, ciência que permite compreender a subjetividade humana através do discurso e da palavra. Entender a velhice não é um processo fácil nem para o sujeito que envelhece nem para quem acompanha o envelhecimento alheio. Envelhecer é se colocar diante de diversos paradigmas, como em relação a atividade laboral, ao contexto familiar, desejo sexual, ao matrimonio, e a diversos sentimentos, como o amor. Nesse filme, que mostra a velhice de forma dura, racional, e humana, acompanhamos a historia de Georges e sua esposa Anne, casados há sessenta anos, mas a partir do adoecimento de Anne coloca a relação em dimensões antes não refletidas pelo casal quando jovem. Prova de amor, que coloca o amor das gerações atuais em prova. Como embasamento teórico, utilizaremos a psicanálise, através de Freud, seu fundador, e psicanalistas pós-freudianos, como também, perpassaremos por caminhos e citações da psicologia social e psicologia do desenvolvimento.

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