O presente trabalho teve como objetivo identificar como é composta a rede de amizade de idosos institucionalizados, se existe amizade entre eles, a função e a satisfação com essas amizades e a relação com a rede social e o tipo de apoio recebido. Tal proposta se justifica por haver poucos estudos brasileiros que tratem da temática e pela demanda crescente pela institucionalização de idosos no país. Trata-se de um estudo descritivo que contou com a participação de 28 idosos, residentes em três Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI’s, no interior de Minas Gerais. Para a coleta de dados foram utilizados: roteiro de entrevista, três Questionários McGill de Amizade e o Diagrama de Escolta. Os dados mostraram que a maioria das pessoas da rede de amizade e da rede social dos idosos é familiar e amigos de fora da ILPI’s, pessoas com as quais eles mantêm pouco contato e recebem pouco apoio social. Os demais internos da ILPI’s representam a menor parcela da rede de amigos e de pessoas das quais os idosos recebem apoio social, reforçando a necessidade de estudos e programas que estimulem os idosos institucionalizados a formarem amizades entre si e a trocarem apoio mútuo.