O envelhecimento é um processo universal, evolutivo e gradual, que envolve um somatório de fatores, enfatizando-se os fatores sociais, psíquicos, ambientais e biológicos. No Brasil o processo de envelhecimento deverá durar 30 anos, o que fará com que o país deixe de ser majoritariamente jovem para se tornar uma nação madura em 2040. O processo de envelhecimento envolve um conjunto de fatores biológicos, psicológicos e sociais, que leva o idoso à um estado maior de vulnerabilidade e ao maior risco de declínio funcional. Dessa forma, as instituições destinadas a cuidar de idosos devem possuir critérios mínimos para o atendimento às necessidades desses indivíduos, promovendo o treinamento, capacitação e orientação dos cuidadores desses idosos. O cuidador tem um papel fundamental na assistência ao idoso institucionalizado, porém muitas vezes esses estão despreparados para tal função, não possuem conhecimento inicial para a função ou adquirem tal conhecimento no desenvolvimento da mesma. Sendo assim, a pesquisa busca identificar o perfil sociodemográfico dos cuidadores de idosos que trabalham em instituições de longa permanência. A pesquisa exploratória descritiva com abordagem quantitativa, realizada em duas instituições de longa permanência de idosos (ILPI), no município de João Pessoa – PB. A amostra foi constituída por 51 cuidadores de idosos presentes nas instituições durante o período de coleta de dados. O instrumento para coleta de dados foi um questionário contendo dados referentes a caracterização sociodemográfica dos cuidadores. A coleta de dados foi realizada nos meses de agosto e setembro de 2012, após a apreciação do comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança, sob protocolo 92/12. Foram respeitados todos os passos preconizados pela Resolução 196 da pesquisa envolvendo seres humanos. Os resultados demonstraram que 96% dos cuidadores de idosos presentes nas instituições pesquisadas são do sexo feminino; 41% tem idade entre 31 a 40 anos; 35% possuem ensino médio completo; todos são considerados cuidadores formais; 61% trabalham no local entre 1 a 5 anos; Conclui-se que os cuidadores das referidas instituições tem noções sobre a função do que é ser cuidador, tendo requesitos mínimos para atender as necessidades, pelo fato de possuírem ensino médio completo e serem profissionais formais. Os resultados deste trabalho sugerem as instituições, que beneficiem seus cuidadores com cursos de capacitação a fim de mantê-los atualizados para que haja um aperfeiçoamento das tarefas realizadas e um aumento da qualidade dos cuidados.