Introdução O crescente aumento da população idosa em todo o mundo é comprovado por numerosos estudos demográficos e epidemiológicos. Além dessa constatação, atualmente têm-se observado, nas relações que a sociedade estabelece com o idoso, não apenas uma mudança de valores, mas um aumento da esperança de vida, passando o idoso a ser merecedor de cuidado e atenção especiais inexistentes nos últimos dois séculos. No entanto, cotidianamente, os idosos brasileiros vivem angústias como a desvalorização, medos, falta de assistência e de atividades de lazer. Dessa forma, ao atender o idoso, o desafio é oferecer suporte de qualidade de vida de forma humanizada. Objetivo: Entendendo que o processo de relações estabelecidas entre a sociedade e a pessoa idosa possa assegurar o desenvolvimento de um trabalho humanizado, esse estudo teve o objetivo de analisar a inserção do idoso na sociedade frente um centro de convivência, correlacionando com a humanização no cuidado. Metodologia: Relato de experiência vivido por acadêmicas da graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, em aulas práticas do componente curricular de Saúde do Idoso, no Centro de Convivência para Idosos do município de Campina Grande/PB. Resultados: Como qualquer outro ser humano, o idoso tem intencionalidade e capacidade de planejar sua vida, a não ser em casos extremos de dependência física e mental. O Centro de Convivência de Campina Grande funciona nos turnos da manhã e desenvolve atividades educativas, seminários, encontros, assistência médica (geriatria e enfermaria), fisioterapia, educação física, psicologia, pedagogia, como também, participação dos grupos em festas comemorativas, como Carnaval, Dia das Mães, Festas Juninas, Dia dos Pais, Dia do Idoso, Páscoa, Natal, entre outras. Tem-se, dessa forma, o intuito de promover a participação e integração do idoso na sociedade, assim como, promover um envelhecimento ativo e saudável. Os trabalhadores do Centro de Convivência da Pessoa Idosa entendem e respeitam o idoso na sua singularidade, o que culmina em uma inserção maior desse idoso na sociedade e humaniza o cuidado. Antes de mais nada, a humanização compreende o reconhecimento da própria responsabilidade do idoso com sua vida. Para tanto, antes de humanizar o cuidado, o ser humano precisa ser humanizado. Conclusão: Relacionar o idoso à fragilidade e doença é frequente entre as pessoas. Dessa maneira, é essencial para estudantes e profissionais de saúde a convivência com idosos ativos e saudáveis, visto a importância de se conhecer essa população na íntegra e prover a esse individuo a convívio natural na sociedade. A relação estabelecida e a contextualização do cuidado proporcionam um vínculo real fazendo com que os idosos sintam-se valorizados e amparados nas suas necessidades.