Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

EFEITO DA RELAÇÃO SEMÂNTICA E DA ESTRATÉGIA NO DESEMPENHO DE IDOSOS EM TESTE DE MEMÓRIA.

Palavra-chaves: MEMÓRIA, RELAÇÃO SEMÂNTICA, ENVELHECIMENTO Pôster (PO) Aspectos Cognitivos Comportamentais e Sócio-Culturais do Envelhecimento
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

INTRODUÇÃO: O envelhecimento biológico é um evento multifatorial que, entre outros, atinge a memória. Contudo, memória é uma designação para uma grande variedade de fenômenos que podem ser classificados como diferentes sistemas, p.ex.: declarativo x implícito. A memória declarativa pode ser subdividida em semântica e episódica, sendo esta última a que registra nossa autobiografia. O conjunto de memórias semânticas representa o conhecimento que temos do mundo. Esses conhecimentos seriam armazenados pelos seus códigos linguísticos em forma de redes de associados. A relação entre os itens de uma rede constituiria o traço de essência da memória (p.ex., a categoria semântica); os detalhes relativos um item em particular constituiriam o traço literal, característico da memória episódica. A literatura sugere que a codificação do traço de essência é rápida e automática. Ainda mais, sugere que a ativação de um item, facilitaria a recordação de outros que participam de uma mesma rede, o que parece favorecer o melhor desempenho de idosos em testes que envolvam a memória semântica. O OBJETIVO deste trabalho foi investigar se os elementos literais dos itens poderiam ser identificados e utilizados como estratégia de codificação ou recordação por idosos em testes de memória (parecer ético CAAE: 02935812.0.0000.5188). METODOLOGIA: Participaram voluntariamente oito homens e cinco mulheres com 60 anos ou mais (M=65; DP=6), todos com, pelo menos, o ensino médio concluído. Para isto, utilizamos uma lista contendo 28 palavras, sendo 14 fortemente relacionadas (frutas) e 14 pouco relacionadas (neutras) que foram apresentadas por dois segundos em ordem aleatória no centro de um monitor de computador. Após a fase de codificação, os participantes tinham cinco minutos para recordar livremente as palavras, independente da ordem. RESULTADOS: Em média, seis palavras do total foram recordadas (DP=2), mas quatro palavras eram frutas (DP=2) e duas, palavras neutras (DP=1). A diferença entre essas duas categorias foi estatisticamente significativa (t(12)= -4,25; p<0,01). Após o teste, os participantes responderam a uma entrevista estruturada e 11 deles (85%) disseram ter identificado durante a fase de estudo que havia palavras de uma categoria semântica (fruta). Quatro destes informaram que usaram a categoria como estratégia de memorização e nove, usaram essa informação como estratégia para a recordação (“eu vi as frutas A, B, C, etc.”). Separando os participantes em grupos com e sem estratégia, em cada caso, não houve diferença significativa nos totais de recordação. CONCLUSÃO: Esses dados apontam que a categoria semântica foi uma informação facilmente identificada. Por outro lado, a definição a posteriori de seu uso deliberado como estratégia para codificar ou recordar pode não ter sido de fácil interpretação para os participantes., Palavras como maçã e pera são automaticamente percebidas como frutas, seja no ato de codificar ou de recordar, ou seja, esse tipo de palavras seriam favorecidas pela ativação da rede semântica, mesmo sem uma decisão deliberada de usar a categoria como estratégia. A melhor recordação das palavras relacionadas apoia esse raciocínio. Devemos investigar se a informação da existência da categoria a priori poderia produzir resultados ainda melhores no desempenho.

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