Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

IMPORTÂNCIA DO HEMOGRAMA NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS ANEMIAS EM IDOSOS

Palavra-chaves: ANEMIA, CONTAGEM DE CÉLULAS SANGUÍNEAS, IDOSO Tema Livre (TL) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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    "resumo" => "IMPORTÂNCIA DO HEMOGRAMA NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS ANEMIAS EM IDOSOSPaula Renata Florêncio Mendes - UEPB - paulaflorencio@bol.com.brMônica Oliveira da Silva Simões – UEPB -  moscg@uol.com.brPaulo César Dantas da Silva– UEPB - paulocds@hotmail.comDanielle dos Santos Felix – UEPB - danifelixfarmacia@gmail.comChristiane Alves Cardoso - UEPB - chrisbiologaedu@gmail.comINTRODUÇÃO: Em virtude do envelhecimento da população no Brasil, dados demográficos e estudos recentes indicam que a anemia é uma ocorrência frequente na população idosa e que sua prevalência aumenta com a idade. Está presente em cerca de 10% dos indivíduos com mais de 65 anos e aparece em até 30% daqueles com mais de 75 anos de idade.OBJETIVO: Investigar a anemia e sua possível classificação utilizando-se do hemograma, por ser este um exame de baixo custo, execução fácil e rápida, e capaz de fornecer o diagnóstico precoce da anemia. METODOLOGIA: Estudo descritivo de caráter transversal e abordagem quantitativa, desenvolvido de outubro a novembro de 2012, cuja amostra foi composta por 50 indivíduos hipertensos, de ambos os sexos e com mais de 60 anos, atendidos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Campina Grande. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba, os interessados em participar do estudo responderam um questionário sobre suas características demográficas e condições de saúde. As amostras foram obtidas por punção venosa periférica na fossa antecubital e todos os hemogramas foram realizados no laboratório de análises clínicas do Hospital Universitário Alcides Carneiro por processo automatizado no analisador hematológico ABX Pentra 60.  Em seguida foram avaliados os parâmetros que compõem o eritrograma com os seus respectivos valores de referência.RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre os participantes, 76% eram do sexo feminino com idade média de 68 ± 6 anos e 24% do sexo masculino com 71 ± 8 anos. A prevalência de anemia na amostra foi de 8%, sendo de 5,3% no sexo feminino e de 16,7% no sexo masculino. De acordo com o VCM e RDW, entre os indivíduos do sexo masculino, 16,7% apresentaram microcitose e 25% apresentaram macrocitose. No sexo feminino os índices hematimétricos permitiram verificar que 5,26% apresentavam macrocitose e que 2,63% apresentavam microcitose. Na maioria, a macrocitose não estava associada à baixos níveis de hemoglobina, excluindo o diagnóstico de anemia. Quanto à caracterização das anemias por meio das concentrações de Hemoglobina (Hb), morfologia (VCM e RDW) e coloração eritrocitária (CHCM) 4, 4% dos idosos apresentaram anemia do tipo microcítica, e mais 4% anemia macrocítica. Dentre estes, apenas 2% apresentaram hipercromia associada. Na amostra analisada, os idosos que apresentaram anemia microcítica, não apresentaram hipocromia associada, podendo sugerir discreta ou leve anemia por deficiência de ferro ou por doença crônica7.CONCLUSÃO: O impacto da anemia em idosos é significante por apresentar maior prevalência de complicações com aumento dos custos para o sistema de saúde. A inclusão do hemograma nos exames de rotina do idoso reduziria esse impacto, por permitir a detecção precoce da anemia e orientar para o diagnóstico e tratamento das causas, a fim de prevenir o agravamento desta condição."
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

IMPORTÂNCIA DO HEMOGRAMA NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS ANEMIAS EM IDOSOSPaula Renata Florêncio Mendes - UEPB - paulaflorencio@bol.com.brMônica Oliveira da Silva Simões – UEPB - moscg@uol.com.brPaulo César Dantas da Silva– UEPB - paulocds@hotmail.comDanielle dos Santos Felix – UEPB - danifelixfarmacia@gmail.comChristiane Alves Cardoso - UEPB - chrisbiologaedu@gmail.comINTRODUÇÃO: Em virtude do envelhecimento da população no Brasil, dados demográficos e estudos recentes indicam que a anemia é uma ocorrência frequente na população idosa e que sua prevalência aumenta com a idade. Está presente em cerca de 10% dos indivíduos com mais de 65 anos e aparece em até 30% daqueles com mais de 75 anos de idade.OBJETIVO: Investigar a anemia e sua possível classificação utilizando-se do hemograma, por ser este um exame de baixo custo, execução fácil e rápida, e capaz de fornecer o diagnóstico precoce da anemia. METODOLOGIA: Estudo descritivo de caráter transversal e abordagem quantitativa, desenvolvido de outubro a novembro de 2012, cuja amostra foi composta por 50 indivíduos hipertensos, de ambos os sexos e com mais de 60 anos, atendidos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Campina Grande. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba, os interessados em participar do estudo responderam um questionário sobre suas características demográficas e condições de saúde. As amostras foram obtidas por punção venosa periférica na fossa antecubital e todos os hemogramas foram realizados no laboratório de análises clínicas do Hospital Universitário Alcides Carneiro por processo automatizado no analisador hematológico ABX Pentra 60. Em seguida foram avaliados os parâmetros que compõem o eritrograma com os seus respectivos valores de referência.RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre os participantes, 76% eram do sexo feminino com idade média de 68 ± 6 anos e 24% do sexo masculino com 71 ± 8 anos. A prevalência de anemia na amostra foi de 8%, sendo de 5,3% no sexo feminino e de 16,7% no sexo masculino. De acordo com o VCM e RDW, entre os indivíduos do sexo masculino, 16,7% apresentaram microcitose e 25% apresentaram macrocitose. No sexo feminino os índices hematimétricos permitiram verificar que 5,26% apresentavam macrocitose e que 2,63% apresentavam microcitose. Na maioria, a macrocitose não estava associada à baixos níveis de hemoglobina, excluindo o diagnóstico de anemia. Quanto à caracterização das anemias por meio das concentrações de Hemoglobina (Hb), morfologia (VCM e RDW) e coloração eritrocitária (CHCM) 4, 4% dos idosos apresentaram anemia do tipo microcítica, e mais 4% anemia macrocítica. Dentre estes, apenas 2% apresentaram hipercromia associada. Na amostra analisada, os idosos que apresentaram anemia microcítica, não apresentaram hipocromia associada, podendo sugerir discreta ou leve anemia por deficiência de ferro ou por doença crônica7.CONCLUSÃO: O impacto da anemia em idosos é significante por apresentar maior prevalência de complicações com aumento dos custos para o sistema de saúde. A inclusão do hemograma nos exames de rotina do idoso reduziria esse impacto, por permitir a detecção precoce da anemia e orientar para o diagnóstico e tratamento das causas, a fim de prevenir o agravamento desta condição.

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