O presente artigo aborda a crise da Democracia representativa, considerando que o poder não emana do povo, como romanticamente se prega na Constituição Federal de 88, ao menos materialmente falando, pois, todo o poder não emana do povo, mas dos representantes, que, através do poder econômico e político, compram a vontade popular e se valem das suas próprias pretensões, para usar a máquina estatal da forma que melhor aprouver os seus anseios, preterindo os da coletividade.
Assim, o presente artigo busca, por meio da pesquisa bibliográfica, e do método hipotético dedutivo, tratar da crise da Democracia Participativa, bem como da própria Democracia Participativa, até a corrupção, como a mesma gerou a crise financeira institucionalizada e a ineficácia do Estado diante do seu funcionamento inexpressivo, acarretando no efeito dominó que é visto em Estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, dentro outros.