Com as transformações nas relações de consumo, bem como, os impactos ambientais e as tentativas de mitigar as ações antrópicas ao longo de décadas - através dos tratados e convenções - relacionadas à produção em massa e ao consumismo advindas com as revoluções e a era tecnológica, acabando por acarretar novas “necessidades” e surgindo novas demandas, o homem, que outrora interagia com o meio ambiente de forma autossustentável, buscou neste, através da apropriação, recursos naturais para fomentar o desenvolvimento tecnológico e industrial ao qual estamos integrados hoje, colocou em risco a sua própria existência. A Revolução Industrial, a ascensão do capitalismo, acarretaram o aumento do consumo de forma exacerbada. O que se pensava ser fonte de renovação e riqueza passou a demonstrar sinais de escassez e desequilíbrio trazendo consequências imensuráveis para o homem e o Planeta. Surge então, a necessidade de se repensar as ações antrópicas, através de tratados e convenções criando metas para um desenvolvimento sustentável. Através de uma análise acerca da Agenda 2030, e, de forma transdisciplinar, procurando fomentar discussões acerca de uma educação para o consumo e a proteção ao meio ambiente, um direito fundamental da pessoa humana, destacamos a relevância do trabalho, levantando questionamentos de forma dialógica acerca do modo com que o Direito vem atuando para ressignificar e resguardar direitos expressos na Constituição Federal.